O II Festival de Violões do Música Para Todos trouxe uma programação diversificada e, através da realização de eventos como palestras, workshops, e recitais abertos ao público interessado nesse instrumento e tem como objetivo desenvolver a prática musical melhorando a performance dos alunos.
Um dos grandes momentos do Festival foi a participação do violonista Felipe Vilarinho que esteve realizando seu workshop no Projeto Música Para Todos para alunos e convidados. Ele também apresentou seu Recital que contou com músicas autorais, e foi apresentado ontem (14/08), na Sala Agostinho Pinto.
Felipe Vilarinho iniciou seus estudos no violão aos doze anos, sob didática do professor Erisvaldo Borges. Pouco tempo depois passou a estudar de forma autodidata tendo sido assim desde então. Por um curto período passou também a tocar guitarra elétrica, tendo participado de algumas bandas de heavy metal como Hammerlord e Klamath.
É formado em Licenciatura em Educação Artística com habilitação em Música, pela UFPI – Universidade Federal do Piauí e tem Pós-Graduação em Educação Musical pela Universidade Cândido Mendes.
Como compositor, Felipe Vilarinho é autor de cerca de 40 peças para violão e outras formações. Além disso, é autor de dezenas de arranjos para duos, trios e quartetos de violão. Em 2011 fez parte da gravação do CD “A Cara Alegre do Piauí” com a música “Em nome de Baden”, de sua autoria.
Atualmente é professor do Instituto Federal do Piauí, e acumula passagens pela Universidade Federal do Piauí, Música Para Todos, Fundação Cultural Monsenhor Chaves, entre outros. É responsável, desde 2011, pela regência e direção musical da Orquestra de Violões de Teresina (OVT).
Em Junho de 2017 lançou seu primeiro CD solo, intitulado “Noturno e Silencioso”, com composições próprias, arranjos diversos e interpretações de peças do repertório tradicional.
O II Festival de Violões do Música Para Todos vem com a missão de atender uma demanda crescente do instrumento e trará como convidados em sua programação além de Felipe Vilarinho os violonistas Damião Bezerra e o renomado Josué Costa, ganhador do Prêmio Andrés Segovia, na Espanha.